Estrutura vai servir para transmissão de dados via internet.
Investimento previsto no projeto é de US$ 185 milhões.
O conselho de administração da Telebras autorizou a assinatura de um pré-acordo de acionistas para a formação de uma empresa brasileira que vai construir e operar um cabo submarino para transmissão de dados (internet) e que vai ligar o Brasil à Europa.
A previsão é que sejam investidos US$ 185 milhões no projeto. Pelos termos do pré-acordo, a Telebras terá 35% da JVCo (a empresa que será constituída). Outros 20% ficarão com um sócio brasileiro - possivelmente um fundo de investimento -, e os 45% restantes serão da espanhola IslaLink Submarine Cables.
As obras devem começar ainda em 2014 e, após iniciadas, a previsão é que sejam concluídas em até 18 meses. A construção do cabo é considera estratégica pelo governo brasileiro para aumentar a segurança das comunicações entre Brasil e Europa.
Hoje existe um único cabo ligando o Brasil ao continente europeu, que pertence a um consórcio do qual a Telebras faz parte, mas essa infraestrutura é utilizada quase que exclusivamente para comunicação de voz (telefonia). Por isso, a troca de dados pela internet passa pelos Estados Unidos, país que nos últimos meses foi alvo de denúncias de espionagem de informações eletrônicas.
Presidente interino
Nesta quarta-feira (15), o analista de sistemas Francisco Ziober Filho assumiu interinamente a presidência da Telebras no lugar de Caio Bonilha, que renunciou na terça (14). Bonilha, que estava no cargo desde junho de 2011, alegou “motivos pessoais” para deixá-lo.
Durante entrevista em Brasília nesta quarta, Ziober disse que sua prioridade à frente da Telebras será concluir as obras voltadas para a Copa – a empresa é responsável pela implantação da rede de fibra óptica que vai ser usada na transmissão das imagens dos jogos. Segundo ele, 75% das obras já estão prontas.
Outra prioridade, de acordo com Ziober, será a instalação de escritórios regionais da estatal em Belém, Fortaleza, Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília. O objetivo desses escritórios, disse, é aproximar a Telebras dos clientes nos estados e facilitar o suporte à fiscalização das obras.
A Telebras atua dentro do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), anunciado pelo governo federal, oferecendo capacidade de transmissão de dados (internet) a pequenos e médios provedores. Com essa estratégia, o governo espera aumentar a oferta de planos de internet a custo mais baixo, principalmente no interior do país
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A previsão é que sejam investidos US$ 185 milhões no projeto. Pelos termos do pré-acordo, a Telebras terá 35% da JVCo (a empresa que será constituída). Outros 20% ficarão com um sócio brasileiro - possivelmente um fundo de investimento -, e os 45% restantes serão da espanhola IslaLink Submarine Cables.
As obras devem começar ainda em 2014 e, após iniciadas, a previsão é que sejam concluídas em até 18 meses. A construção do cabo é considera estratégica pelo governo brasileiro para aumentar a segurança das comunicações entre Brasil e Europa.
Hoje existe um único cabo ligando o Brasil ao continente europeu, que pertence a um consórcio do qual a Telebras faz parte, mas essa infraestrutura é utilizada quase que exclusivamente para comunicação de voz (telefonia). Por isso, a troca de dados pela internet passa pelos Estados Unidos, país que nos últimos meses foi alvo de denúncias de espionagem de informações eletrônicas.
Presidente interino
Nesta quarta-feira (15), o analista de sistemas Francisco Ziober Filho assumiu interinamente a presidência da Telebras no lugar de Caio Bonilha, que renunciou na terça (14). Bonilha, que estava no cargo desde junho de 2011, alegou “motivos pessoais” para deixá-lo.
Durante entrevista em Brasília nesta quarta, Ziober disse que sua prioridade à frente da Telebras será concluir as obras voltadas para a Copa – a empresa é responsável pela implantação da rede de fibra óptica que vai ser usada na transmissão das imagens dos jogos. Segundo ele, 75% das obras já estão prontas.
Outra prioridade, de acordo com Ziober, será a instalação de escritórios regionais da estatal em Belém, Fortaleza, Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília. O objetivo desses escritórios, disse, é aproximar a Telebras dos clientes nos estados e facilitar o suporte à fiscalização das obras.
A Telebras atua dentro do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), anunciado pelo governo federal, oferecendo capacidade de transmissão de dados (internet) a pequenos e médios provedores. Com essa estratégia, o governo espera aumentar a oferta de planos de internet a custo mais baixo, principalmente no interior do país
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