Família quer processo contra estado por Fusca que pegou fogo em ato
Carro era instrumento de trabalho do serralheiro Itamar Santos, de 55 anos.
Motorista passava pela Consolação quando grupo fez barricada. A estagiária em recursos humanos Lívia Santos, de 25 anos, viveu duas horas de pânico na noite de sábado (25). Ela viu, pelo Jornal Nacional, as imagens do Fusca onde a família estava ser consumido pelas chamas, consequência da manifestação contra Copa realizada em São Paulo.
“A gente reconheceu pelo carro e pela camisa dele”, conta Lívia, relembrado as cenas transmitidas na televisão por volta das 20h. Angustiada, ela viu o pai tentar impedir que o veículo fosse destruído. Mas foi somente às 22h que recebeu uma ligação tranquilizadora do pai, Itamar Santos, de 55 anos, que é serralheiro e mora na Zona Sul de São Paulo.
“Acho que eles não tiveram essa intenção", comenta a filha. Apesar da dúvida, a família condena o vandalismo. “A gente entende que é desnecessário, não adianta queimar o que não é seu, acabar atingindo pessoas inocentes", afirma Lívia.
A jovem conta que, no momento do fogo, uma criança e três mulheres também estavam no carro. “Na hora que começou a pegar fogo, eles saíram”, conta. A família celebra ninguém ter se ferido, mas já estuda para processar o Estado para recuperar o prejuízo com o Fusca ano 1975. "Como a gente paga impostos, é mais que obrigação o Estado oferecer segurança", disse.
O carro foi um presente do irmão, recebido há cinco anos. Um bagageiro no teto servia para transportar as estruturas de ferro feitas pelo serralheiro. Um dia antes de pegar fogo, o carro tinha passado pela inspeção veicular ambiental da Controlar e foi aprovado, segundo a família.
Vandalismo
O incêndio no Fusca foi uma das consequências dos atos de vandalismo cometidos por mascarados na região central. O ato, que começou pacífico, chegou a reunir 2,5 mil pessoas.
O carro foi um presente do irmão, recebido há cinco anos. Um bagageiro no teto servia para transportar as estruturas de ferro feitas pelo serralheiro. Um dia antes de pegar fogo, o carro tinha passado pela inspeção veicular ambiental da Controlar e foi aprovado, segundo a família.
Vandalismo
O incêndio no Fusca foi uma das consequências dos atos de vandalismo cometidos por mascarados na região central. O ato, que começou pacífico, chegou a reunir 2,5 mil pessoas.
Entretanto, cento e vinte e sete manifestantes foram detidos e liberados neste domingo (26). Eles foram presos sob a suspeita de danos na região do protesto. Black blocs destruíram vidraças de agências bancárias, concessionárias e também um carro da Guarda Civil Metropolitana (GCM).
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