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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Delegado confirma que professor morto em tiroteio foi sequestrado por quadrilha de assalto a banco

Nove criminosos foram mortos no ataque a agências em Itamonte, no sul de Minas

A Polícia Civil confirmou nesta terça-feira (25) que o professor Silmar Júnior Madeira, morto durante troca de tiros entre policiais e assaltantes de banco na BR-354, no sul de Minas, foi vítima de sequestro e não teve qualquer participação na ação criminosa.


Apesar dos protestos da família, os policiais investigavam ontem se o professor universitário poderia ter fornecido informações à quadrilha, o que foi descartado, segundo o delegado João Euzébio Cruz.

— Podemos descartá-lo como participante. Ele foi inserido naquele contexto de forma involuntária e obrigado a fazer o que fez [desobedecer a ordem de parada]. Havia dois bandidos com ele atirando contra a polícia, o que obrigou os agentes a adotar a conduta de reagir. Por meio do relato de testemunhas, conseguimos descartar qualquer participação.

Na noite de de segunda-feira (24), a Polícia Civil de São Paulo já considerava que Silmar Madeira foi feito refém e mantido como "escudo" por dois assaltantes.

Sob intenso tiroteio, durante a madrugada, a polícia afirma que não foi possível identificar o refém entre os atiradores. Como ele foi atingido nas costas, há a suspeita de que teria sido morto por um dos assaltantes, mas só a perícia poderá determinar de onde partiram os disparos.
Família
A família de Silmar Madeira não se conforma com a morte. A mulher, Mayara Lopes, se revolta com o crime.

— Ele não é bandido, não é. Mataram um inocente, minha filha ficou sem pai.
Um amigo também critica a ação.
— Dava tempo para ele se identificar. Ele estava sem o colete, sem o capuz, sem arma. E levantou as mãos. Era para a polícia parar de atirar, porque ele era a vítima.
Sequestro

Silmar Madeira foi sequestrado ao sair da casa da namorada, por volta das 2h30. Os bandidos tentavam fugir de um cerco policial, durante uma tentativa de roubo a bancos, que terminou com a morte de nove membros da quadrilha. Três foram presos. O professor foi obrigado a dirigir pela BR-354, onde uma carreta atravessada na pista pela polícia impedira a passagem. Neste momento, os dois criminosos que o renderam teriam começado a atirar. Os dois também foram mortos. Um taxista também foi sequestrado e obrigado a dirigir até São José dos Campos (SP), mas saiu ileso da agressão.

Apenas três mortos tiveram os nomes divulgados até agora: Robson dos Santos Souza, Marcos Aurélio dos Santos Zacarias e Armando da Silva Machado.

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