Exames descartam morte de paciente por "Mal da Vaca Louca" em hospital de BH
Notícia veio à tona no dia 28 de janeiro; secretaria de saúde descartou a contaminação
Exames negaram que um paciente do Hospital Risoleta Tolentino Neves, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, tenha morrido por contaminação da doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), o "Mal da Vaca Louca".
O óbito ocorreu no final do mês passado e vinha sendo investigado pelos órgãos competentes. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o resultado dos laudos saiu há cerca de uma semana e descartou esta hipótese.
A notícia veio à tona no dia 28 de janeiro. Na época, o órgão informou que somente os exames aprofundados poderiam confirmar a doença contagiosa. A secretaria afirmou ainda que seguiria o protocolo do Ministério da Saúde para evitar uma possível disseminação da doença, que se manifesta de três modos: esporádica, genética ou por ingestão de carne bovina contaminada.
O paciente não teve o nome divulgado, nem foi revelada sua cidade de origem ou motivo da internação. Funcionários do hospital chegaram a relatar que outro paciente teria sido contaminado com a doença. Segundo informações extraoficiais, a segunda vítima estaria em observação no box 15 do Risoleta Neves. A secretaria de saúde, entretanto, nega a informação.
A doença de Creutzfeldt-Jakob ataca o sistema nervoso central e geralmente é caracterizada por demência rapidamente progressiva, associada a contrações musculares involuntárias. A DCJ foi inicialmente descrita na Alemanha, em 1920, e desde então a incidência registrada foi de aproximadamente um caso para cada milhão de pessoas, segundo dados do Ministério da Saúde.
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