O principal objetivo das ações é garantir com que esses indivíduos tenham oportunidade e capacidade de fazer escolhas com autonomia, desenvolvendo condições para a independência, requalificação profissional, possibilitando assim a saída das ruas.

Cerca de 30 pessoas são acompanhadas por mês, sendo a maioria de munícipes. Apesar secretaria oferecer serviços de enfrentamento ao uso de álcool e outras drogas, apoio médico e psicológico, atendimento psicossocial individual e familiar, encaminhamentos para obtenção de documentos, para cursos profissionalizantes e inserção no mercado de trabalho, a adesão por parte das pessoas acompanhadas é baixa.

Os principais objetivos da Casa de Passagem são acolher e garantir proteção integral (moradia, alimentação, condições de higienização); contribuir para a prevenção do agravamento de situações de negligência, violência e ruptura de vínculos; promover acesso à rede sócio assistencial, aos demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos demais políticas públicas setoriais, inclusive acesso à rede de qualificação e requalificação profissional com vistas à inclusão produtiva; favorecer o surgimento e o desenvolvimento de aptidões, capacidades e oportunidades para que indivíduos façam escolhas com autonomia; e desenvolver condições para a independência e o autocuidado.
Por fim, cabe ressaltar que, por ser uma questão complexa, esse fenômeno deve ser trabalhado de maneira interdisciplinar e intersetorial, envolvendo outras políticas públicas, como saúde, educação, habitação, segurança pública e trabalho e renda, e demais políticas que venham contribuir para a reinserção social e familiar desse grupo populacional.

É importante observar que os fatores que levam as pessoas para as ruas são diversos como: conflitos familiares, desemprego, dependência químicas, transtornos mentais, dentre outros. Esses fatores geralmente envolvem violações de direitos, isso torna o processo de saída das ruas gradual e complexo, por abranger uma série de superações de risco social e pessoal que levaram essas pessoas à situação em que se encontram.
Em casos de atitudes ilícitas e atentado à ordem pública, as pessoas em situação de rua devem ser responsabilizadas como qualquer outro cidadão, por meio das legislações aplicáveis a qualquer pessoa.

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