Imagens mostram momento em que motorista de ônibus assassinado em Betim é baleado
Autor do crime foi reconhecido por meio de consulta da gravação e preso
Imagens gravadas por câmeras de circuito interno de ônibus mostram o momento exato em que o motorista assassinado em Betim, na Grande BH, foi baleado. O atirador, Rafael Souza Martins, de 19 anos, foi identificado por meio de consulta da gravação e preso nessa segunda-feira (27). O crime ocorreu no domingo (26).
Nas imagens, é possível ver quando o jovem passa na rua onde ocorreu o crime de blusa azul, bermuda branca e falando ao celular. Em seguida, Martins chega com a arma na janela do coletivo e atira quatro vezes contra a vítima. As câmeras flagram quando um dos tiros acerta o rosto do motorista, que morreu na hora. Outro disparo atingiu passageira. Tudo começou com uma briga de trânsito.
Nas imagens, é possível ver quando o jovem passa na rua onde ocorreu o crime de blusa azul, bermuda branca e falando ao celular. Em seguida, Martins chega com a arma na janela do coletivo e atira quatro vezes contra a vítima. As câmeras flagram quando um dos tiros acerta o rosto do motorista, que morreu na hora. Outro disparo atingiu passageira. Tudo começou com uma briga de trânsito.
Após ser detido, o jovem contou a polícia que estava numa festa com amigos e que bateu em um ônibus da linha 450 ao sair para comprar cerveja. Segundo a investigação, ele abandonou o carro, mas, ao voltar, o veiculo já tinha sido rebocado. Irritado, Martins foi até o ponto final da linha de ônibus para tirar satisfação com os funcionários. No ponto, ele não encontrou o condutor que se envolveu na batida, mas, mesmo assim, ameaçou quem estava no local e atirou contra as vítimas. Hueberto Andrade, de 27 anos, morreu na hora. Nilda Dias Alves, de 43, foi socorrida e levada para o Hospital Regional de Betim.
Martins foi preso em casa e a roupa usada por ele na hora do crime foi apreendida. Conforme a Polícia Civil, o jovem ficou preso por mais de ano por tráfico de drogas e porte ilegal de armas, mas foi solto por excesso de prazo. Isso ocorre quando o processo não é julgado dentro do tempo previsto na lei e o juiz é obrigado a liberar o detento sob pena de constrangimento ilegal.
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